339 research outputs found

    Reception of José Saramago in Chinese academic criticism

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    UIDB/04666/2020 UIDP/04666/2020Este artigo centra-se na receção de José Saramago na crítica académica chinesa, apoiando-se na teoria da estética da receção e do efeito, nomeadamente nos contributos de Hans Robert Jauss e Wolfgang Iser. Por meio da recolha e abordagem de 39 trabalhos académicos (publicados em revistas, atas de congresso e dissertações) acerca de José Saramago e das suas obras traduzidas na China, visa-se conhecer as interpretações dos estudiosos chineses sobre a criação saramaguiana, observar a tendência de estudo relativamente a este escritor português, verificar quais as obras mais analisadas e as perspetivas de análise dominantes no campo académico chinês. Este é, pois, um estudo ainda introdutório e seminal que pretende abrir as portas a futuros trabalhos sobre a presença deste grande escritor de língua portuguesa na China. Based on the contributions of the aesthetics of reception and effect, particularly from authors such as Hans Robert Jauss and Wolfgang Iser, the present article focuses on the reception of José Saramago in Chinese academic criticism. Through the collection and analysis of 39 academic works (published in journals, conference proceedings, and dissertations) about José Saramago and his works translated into China, we aim to know the interpretations of Chinese scholars about Saramago’s creation, observe the trend of study regarding this Portuguese writer, to verify which works have been most analyzed and the dominant perspectives of analysis in the Chinese academic field. This is, therefore, an introductory and seminal study that aims to open the way to future works on the presence of this great Portuguese-speaking writer in China.publishersversionpublishe

    O Duplo, a lucidez e a morte: olhares críticos

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2010Esta análise se propõe a refletir e a compreender de que maneira acontece a recepção literária no Brasil dos romances O homem duplicado (2002), Ensaio sobre a lucidez (2004) e As intermitências da morte (2005), do escritor português José Saramago, em teses e dissertações cadastradas no Banco de Teses da Capes, entre os anos de 2004 e 2008. A pesquisa procura, também, levar em consideração seus romances anteriores, os que abarcam a temática histórica ou não, já estudados pela crítica, que seriam Memorial do Convento (1982), História do Cerco de Lisboa (1989), O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), O Evangelho segundo Jesus Cristo (1998), Manual de Pintura e Caligrafia (1977), A Jangada de Pedra (1986), Ensaio sobre a Cegueira (1995) e Todos os Nomes

    A RECEPÇÃO CRÍTICA DE JOSÉ SARAMAGO NO BRASIL

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    Exame da recepção crítica do escritor português José Saramago por meio do levantamento de teses e dissertações já defendidas em universidades brasileiras, especialmente na Universidade de São Paulo, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Ao examinar tais produções críticas, pretende-se verificar quais obras do escritor luso são alvo de maiores estudos, quais as temáticas dominantes, o direcionamento teórico do estudo. A partir disso, será possível constatar como a produção ficcional de Saramago é recebida e analisada de forma crítica pelas universidades citadas.Examination of the critical reception of the Portuguese writer José Saramago through the survey of theses and dissertations already defended in Brazilian universities, especially the University of São Paulo, the Federal University of Rio Grande do Sul and the Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul. By examining such critical productions, it is intended to verify which works of the Portuguese writer are the subject of larger studies, which are the dominant themes, the theoretical direction of the study. From this, it will be possible to verify how the fictional production of Saramago is critically received and analyzed by the universities mentioned

    Hoje é dia de cegueira : uma metáfora no discurso de José Saramago

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    Orientadora: Prof. Dr. Patrícia da Silva CardosoDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa: Curitiba, 16/03/2012Bibliografia: fls. 99-103Resumo: Diante dos romances Memorial do Convento (1988) e Ensaio sobre a Cegueira (1995), a presença da alegoria, das questões históricas, da parábola, bem como das estratégias de construção do romance, do papel do narrador e a função dos personagens, além dos temas discutidos em paralelo, como a religião, política e o ser humano na sua essência, sustentam os discursos, opiniões e questionamentos do seu autor, José Saramago (1922-2010). Um ponto em comum dentre todos estes aspectos é a presença de uma cegueira que contorna essas discussões. Atuando de forma metafórica, pode ser uma saída para discorrer sobre tais assuntos de maneira "mais clara", visto que, tanto em Memorial como em Ensaio, uma das suas representações se dá como uma visão a mais, e não como falta da mesma. Utilizando a História como pano de fundo em Memorial e a parábola apocalíptica em Ensaio, Saramago atribui diferentes significados às manifestações da cegueira, fazendo elas referência ao romance em que estão inseridas, ou funcionando como um discurso dito pelo próprio autor, em paralelo à narrativa. E qual é, ou quais são o(s) significado(s) destas manifestações, é a principal questão a ser respondida nesta pesquisa. Há, portanto, neste trabalho, o objetivo de expor tais concepções de cegueira, analisá-las e relacioná-las entre si, partindo dos estudos sobre romance histórico e de parábola, ademais da análise das estratégias de construção dos romances, como o estudo do narrador, personagens, enredo e, também, uma discussão considerando o fato de a temática da cegueira ser uma das identidades do narrador de José Saramago.Abstract: In face of the novels Memorial do Convento (1988) and Ensaio sobre a Cegueira (1995), the presence of allegory of the historical issues, the parable, as well as strategies for building the novel, the narrator's role and function of the characters, in addition to topics discussed in parallel, like religion, politics and the human being in essence itself, hold speeches, questions and opinions of the author, José Saramago (1922-2010). A common point among all these aspects is the presence of a blindness that surrounds these discussions. Acting in a metaphorical sense, can be a way to discuss such matters in a "clear way" since that, as in both Memorial do Convento and Ensaio, one of its representations is carried out as a new perspective, and not as a lack of it. Using history as a backdrop in Memorial and the apocalyptical parable Ensaio, Saramago assigns different meanings to expressions of blindness, making them a reference to the novel in which they are insert, or serving as a speech by the author himself said, in parallel to the narrative. And what is, or what are the(s) meaning(s) of these manifestations, it is the main question to be answered in this research. There is, therefore, in this work, the aim of exposing these conceptions of blindness, analyze them and relate them to each other, based on studies of historical novel and parable, further analysis of strategies of the novels constructions, as the study of narrator, characters, storyline, and also a discussion by considering the fact that theme the blindness is one of José Saramago narrator’s identities

    José Saramago: da realidade à utopia

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    Partindo de alguns textos fundadores do conceito de ‘utopia’, pretendemos pôr em evidência que, no caso de José Saramago, em regra, a procura de uma (im)possível sociedade livre e perfeita assume contornos de tonalidades diversas. O desejo de cenários diferentes daqueles em que vivemos, mais justos e fraternos, não acarreta, necessariamente, a ideia de deslocalização ou de relocalização espacial implicada nas tradicionais utopias. Pelo contrário, cremos que o ideal utópico saramaguiano (numa perspectiva de leitura cuja subjectividade assumimos) supõe uma busca que se traduz num processo de (re)aprendizagem que começa e acaba no próprio ser humano. Para tal, há que acreditar na capacidade e no poder do Homem para lutar contra várias espécies de adversidades, de obstáculos e de violências. Afinal, como disse, em 1997, a Eduardo Sterzi e Jerônimo Teixeira: “Sabemos mais do que julgamos, podemos muito mais do que imaginamos.” No delinear destes percursos de humana aprendizagem verificaremos ainda a presença (aparente) de afinidades com alguns vectores da tradição religiosa que o autor sempre recusou e a aproximação (efectiva) a uma outra dimensão espiritual: a de certos rituais maçónicos.Starting from the founding texts of the concept of ‘utopia’, our intention is to illustrate that in José Saramago’s novels the search for an (im)possible free and perfect society assumes diverse tonalities. The desire of more just and fraternal scenarios, diverse from those in which we live, doesn’t necessarily imply the idea of spatial relocation patent in traditional utopias. On the contrary, we believe that the utopian ideal of Saramago (in a subjective reading) assumes a search that is translated in a learning process that begins and ends with the human being itself. To achieve this, one must believe in the capacity and power of Man to fight against various adversities, hurdles and violence. As Saramago confessed in 1997 to Eduardo Sterzi and Jerônimo Teixeira: “We know more than we perceive, we are capable of much more than we can imagine.” In the outline of these paths of human learning, we will also verify the (apparent) presence of affinities with the religious tradition that the author has always denied and the (effective) approximation to another spiritual dimension: one of certain Masonic rituals

    O nobel português : reflexões sobre a obra de José Saramago

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    A proposta deste livro chegou-nos pelo ex-decano da Faculdade de Tradução e de Interpretação, o estimado Albert Branchadell, - a quem aproveitamos para agradecer a confiança depositada - e não podia vir mais a calhar, pois este ano 2022 comemoramos o centenário do nascimento de José Saramago (Azinhaga, 1922). O convite pretendia dar seguimento à coleção «12 Literaturas», criada pela FTI, servindo para mostrar ao mundo as 12 línguas ensinadas nesta instituição. Que o segundo volume seja dedicado ao único (até agora) Nobel em Português foi para nós, editoras, uma honra. O desafio começou com a inevitável comparação. Sabíamos que o primeiro volume, dedicado a Mircea Cărtărescu, tinha sido fruto de umas jornadas internacionais dedicadas à obra do autor romeno. No entanto, no nosso caso, não havia jornadas ou conferências previstas. Assim sendo, decidimos pôr mãos à obra e começar do zero - abrimos um call for papers - e, ao mesmo tempo que íamos recebendo artigos, a nossa motivação ia aumentando ao constatar que «ninguém falha a uma chamada de Saramago». Após um verão duro, com temperaturas extremas, que nos deixaram sem ânimo, e um recomeço de ano letivo agitado, conseguimos terminar (não sem a ajuda dos pareceristas, a quem também agradecemos o exímio labor) este longo trabalho cooperativo com um sorriso na cara

    Manifestações de utopia na narrativa de José Saramago

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    A presente pesquisa propõe uma reflexão acerca da manifestação da utopia na obra ficcional do escritor português José Saramago. A produção literária do escritor mostra-se, frente a uma realidade contemporânea que desumaniza, algo declaradamente engajado. Embora não faça da literatura um panfleto, Saramago demonstra se destacar pelos elementos indicadores da utopia enquanto fenômeno social. Assim sendo, intenta-se analisar as manifestações e (re)configurações do pensamento utópico na obra de Saramago, buscando recolher elementos que permitam delimitar como o seu projeto ético-estético constrói uma utopia estruturada na perspectiva de um escritor de esquerda, aproximando-se da utopia concreta elaborada pelo filósofo marxista Ernest Bloch. Dialoga-se, nesse sentido, também com a concepção ―ser de esquerda‖, formulada por Gilles Deleuze. Retomando algumas abordagens deleuzianas como a questão da percepção e o devir-minoria, este trabalho dedica-se à literatura de Saramago, com o objetivo de apontar algumas características que auxiliam no processo de identificação do tipo de engajamento e politização propostos em suas obras; bem como na tentativa de investigar de que forma os elementos utópicos apresentam-se inseridos nas mesmas, enquanto mote que desperta a consciência crítica, em um discurso literário que ressignifica a importância da utopia concreta enquanto esperança, práxis e resistência. Dentre o corpus literário trabalhado destacam-se Levantado do Chão, O conto da Ilha Perdida, Jangada de Pedra, Memorial do Convento e Ensaio sobre a cegueira

    Saramago: Escrever, Interromper. Narrativas breves de José Saramago: problemáticas de um lugar discursivo

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    A interrupção enquanto presença, falta e pertença de um texto que, todavia, não se deixa fixar, classificar ou apreender. Fonte e, simultaneamente, matéria-prima privilegiada de um lugar de escrita onde a interrogação é constante e onde não há espaço para respostas. Assim se suspende um tempo, assim se presentifica um passado, assim se permite José Saramago testemunhar, que o mesmo será dizer, ficcionar. Circunstancial, subtil e hábil, o texto de José Saramago, nas suas narrativas breves – crónicas e contos – é, não apenas, todo o texto de uma obra, mas a grande ferramenta literária do autor para provocar brechas, rupturas, suspensões de juízo. Fragmento que estilhaça, a interrupção será, certamente, problema a merecer estudo aprofundado, no mapa que cruza literatura e filosofia.Interruption as a presence, an absence and a text’s assignment that, however, doesn’t allow itself to get fixed, classified or apprehended. The source and, simultaneously, the privileged body of a writing place where interrogation is ceaselessly and where there is no place for answers, interruption leads us to time suspension, to a time where the past comes to the present, a time for José Saramago to testify, which means, to portray. Circumstantial, subtle and skilfull, José Saramago’s text in his short narratives, is not only the all of a literary work, but his first literary tool to provoke breaches, ruptures and judgment suspensions. Shattering fragment, interruption certainly deserves a deepen studies, in the map that intersects literature and philosophy
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